segunda-feira, 18 de outubro de 2010

APRESENTAÇÃO

GRUPOS/ELEMENTOS
PATRIMÓNIO
A.       Anabela; Vanessa; Telma; Maria Alice (Porta-voz)
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
B.       André Vargas; Manuel João; Ana Alves; Andreia (Porta-voz)
ESTATUÁRIA
C.        Diana Dias; Sónia Cordeiro; Ana Lourenço (Porta-voz)
CAPELA SÃO SEBASTIÃO
D.       Tatiana; Maria Inês; Ricardo Fernandes; Juliana (Porta-voz)
CASA CAPITÃO MENDONÇA
E.       Marco; Ivo; Jaime; Ricardo Esteves (Porta-voz)
TORRE DO RELÓGIO



Somos uma turma do nono ano da Escola Básica e Secundária de Alfândega da Fé.
O nosso professor de Área de Projecto lançou-nos o desafio de pesquisar algum património da nossa terra e publicá-lo na Web. Aceitamos o desafio.
Espero que gostem.

TORRE DO RELÓGIO



TORRE DO RELÓGIO

Torre do relógio medieval, constituída por uma planta quadrangular e um telhado em coruchéu piramidal encimado por cata-vento. Com funções militares, sofreu várias reformas na época medieval.
Em 1320 o mesmo rei D. Dinis mandou reconstruir o seu castelo, que era anterior ao primeiro foral e provavelmente construído pelos mouros. Este castelo desapareceu com o tempo. O recenseamento do ano de 1530 já indica o castelo como “derrubado e malbaratado” e nunca mais foi recuperado, muito embora o Tombo dos Bens do Concelho de 1766 ainda identifique os “antigos muros” pelo que, a Torre do Relógio, actual ex-libris da vila, e que fica na zona conhecida.

TORRE DO RELÓGIO




TORRE DO RELÓGIO, GRUPO E

TANGÊNCIA NO INTERIOR DO ESPAÇO DA CONSTRUÇÃO GEOLÓGICA- de Carlos Marques


Estatuária - Mistério de José Esteves de 2002



Pórtico de granito em que duas colunas sustentação estão fracturadas. Olhando de frente vê-se no seu interior um fragmento de um torso masculino adoçado à coluna do lado direito. Esta, por sua vez, está com uma das suas metades tombada para o exterior.
Esta situação insólita de deslocamento parcial da coluna de onde surge um corpo sugere com que um rebentamento, uma deslocação anterior no tempo e no espaço. Provocado pela aparição do torso?!...
Mistério.
A escultura tem estas dimensões considerando a escala do espaço onde se entrega – pequeno largo com relvado e uma fonte para onde dão um jardim-de-infância, a biblioteca municipal e a escola secundária. A altura interior da escultura é sensivelmente a altura de uma porta, o que lhe dá também a escala humana. Há, pois, a preocupação de não se impor ao espaço envolvente e de criar uma relação mais próxima com o público que a usufrui e que nela poderá penetrar.   

Estatuária - Cabeça do soldado em 2004





Estatuária - FONTE




Estatuária - Flor Cata - Ventos de Rui Matos





Estatuária - Nascente - Volker Schnuttgen






Estatuária - Portal dos Cerejais de Vítor Ribeiro





Estatuária - Montanha Orgânica de João Antero







 


ATRITO NULO: Carlos Barreira-2003






Estatuária - Dr. Ricardo Rafael Almeida




Estatuária - Chafariz de quatro rios de António Matos





S/ TITULO - Pedro Fazenda em 2004



5 Histórias com Bichos de Rui Matos em 2004





A FONTE DO ANJO de Paulo Neves-2003



Alnite - Vetão de Moisés em 2004


ESTATUÁRIA: MEMÓRIA/DESENVOLVIMENTO de Alípio Pinto: 2002


Frutos da Terra de Luisa Perienes em 2004


Estatuária - lagar antigo



ESTATUÁRIA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

Alfândega da Fé é uma vila transmontana, onde se vive essencialmente da agricultura sobretudo, azeite e cereja.

Chegando-se ao centro da vila é frequente, ao Domingo, encontrarem-se os homens da terra em jogos tradicionais, a raiola e a malha, na Praça do Município. É nesse largo que se situa a Casa dos Viscondes de Vale Pereiro ou Casa do Capitão Mendonça.

A sua fachada norte dá para o largo, enquanto a fachada principal (poente)está virada para a Rua Capitão Mendonça. Um prédio de três andares, de construção recente, separa a casa do muro da quinta. Este é embelezado por um antigo e imponente portal de granito, que pertenceu a uma casa da família Távora.

José Manuel Martins Manso foi grande proprietário no concelho de Alfândega da Fé. Em 1897 foi agraciado pelo Rei D. Carlos com o título de Visconde de Vale Pereiro, localidade onde tinha um solar.

Por esse tempo mandou construir esta casa na praça principal de Alfândega da Fé. Na mesma propriedade o Visconde mandou colocar um portal de granito, encimado por uma cruz, proveniente de uma casa da família Távora, que comprara alguns anos antes. Dessa casa retirou esse portal e o campanário, que doou à Paróquia para a capela de São Sebastião. Era grande a influência dos Távoras naquela região no princípio do século XVIII. Nesta altura Alfândega da Fé tinha cerca de 150 habitantes e o Marquês de Távora tinha nessa localidade Vários direitos reais sendo que, em treze lugares recebia 18 réis por cada morador e, em outros seis, 30 réis.

Actualmente a Casa pertence aos herdeiros da Senhora D. Rosa Maria Cândida Manso de Mendonça, que a herdou de seu pai, o primeiro Visconde de Vale Pereiro.

A quinta é vedada por um alto muro pintado em cor ocre.
O acesso à propriedade é feito pelo já referido portal de granito, para um amplo pátio.

Ao fundo, um edifício de um só piso integra a garagem e uma cozinha com forno de pão, que é utilizado em tempo de colheita de azeitona. Tem uma porta grande, central, e duas laterais, esguias, cujas aduelas são feitas de madeira.

À direita, encontra-se um edifício de dois pisos que, em baixo, recolhe os tractores e o escritório do feitor da quinta e em cima tem a casa onde, noutros tempos, se guardava a amêndoa. A sua fachada principal é percorrida por um alpendre todo feito de madeira, bastante característico na região.

À esquerda situa-se a casa principal. Para o pátio comunica a parte baixa da habitação: os quartos de pessoal e um compartimento onde se guardava a lã das ovelhas e o bagaço. Na quinta, cultivam-se a oliveira e a amendoeira.
A fachada principal do edifício apresenta, ao nível do andar térreo, três portas, separadas por duas janelas em forma de óculo. O andar nobre integra cinco janelas de sacada em que está presente uma hierarquia: a varanda central é de pedra, enquanto as restantes são de ferro. A encimar, um brasão de armas estilizado, com a coroa de Visconde.
Na fachada nascente (traseiras) encontra-se um alpendre, com arcaria de pedra e uma sucessão de balaustradas, apresentando dois arcos para a rua, que rematam a fachada norte.
No piso térreo situam-se vários quartos, salas e a zona de cozinha e copa. A sala de entrada tem paredes de estuque pintado, lembrando mármore.
O andar nobre é cortado por um vasto corredor, que o percorre de nascente para poente. Ao fundo, a sala de jantar (a nascente), apresenta paredes forradas de madeira até meia altura. Do outro lado, o salão com um bonito tecto de estuque, onde sobressai, entre outros elementos, um monograma do primeiro proprietário da casa: J.M (José Manso).
Sendo o núcleo habitacional de Alfândega da Fé bastante desprovido de riqueza patrimonial do ponto de vista artístico, a casa dos Viscondes de Vale Pereiro marca uma posição bem definida na vila, como refere João Baptista Vilar: ”(…) O principal largo da vila é o campo da feira que é amplo e bem arborizado. È pelo meio dele que passa a estrada. Ali ficam os Paços do Concelho, cadeia e as casas mais bonitas da vila, destacando-se de entre elas o Palacete do falecido Visconde de Vale Pereiro (…)”


CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA

CASA DO CAPITÃO MENDONÇA